Grunge is dead?! Ohh baby! 20 anos!

quarta-feira, 24 de setembro de 2008











Essa semana completa 20 anos um dos estilos que aprendí a amar nos últimos tempos, o Grunge. Então, resolvi fazer uma pequena homenagam contando um pouco da história desse movimento que ficou muito evidente, principalmente durante a década de 90.






Let's Go!












As Origens
Seattle, EUA, final dos anos 1980. Esta cidade norte americana estava prestes a se tornar o epicentro de uma sonoridade diferente no rock e um novo estilo de comportamento, que logo ficaria conhecido como "grunge" - em bom português, algo como "sujo" - e que, em pouco tempo, viraria uma febre global e influenciaria muitas bandas atuais.
O embrião de tudo foi uma banda chamada Green River, formada em 1984 por: Jeff Ament, Mark Arm, Steve Turner e Stone Gossard. A banda gravou 2 Eps : 'Come on Down' e 'Dry as a Bone' (raríssimos, já atigiram o status de cult) , e foi dissolvida após o lançamento dos EPs, dando origem a duas das mais importantes bandas do Grunge: Pearl Jam e Mudhoney.
Entretanto, foi a partir da separação do Green River que o grunge começou a fazer seus encaixes, multiplicando bandas e encorpando o movimento. Mark Arm e Steve Turner formaram o Mudhoney. Stone Gossard e Jeff Ament entraram para o já existente Mother Love Bone.
As bandas e suas influências musicais
Com a morte do vocalista do Mother Love Bone, Andrew Wood, os membros remanescentes resolveram gravar um tributo em sua homenagem. Para a empreitada foram escalados outros amigos: os músicos do Soundgarden e Eddie Vedder. O projeto recebeu o nome de Temple of the Dog e daí para a formação do Pearl Jam foi um pulo.
Outra grande banda que despontava era o Alice in Chains. Formada como uma glam rock band em 87, foi se estruturando nas características do movimento e acabou sendo outro de seus maiores expoentes. Costuma-se dizer que o Alice in Chains foi a banda que teve o mundo aos seus pés e jogou tudo para o alto.
O Stone Temple Pilots foi outro grupo surgido na mesma época, sob as mesmas influências, apesar de ser de San Diego, Califórnia.
O Screaming Trees, liderado por Mark Lanegan também fez parte da cena, mas não chegou a ser um nome tão bem sucedido comercialmente quanto os outros.
É inegável que o Nirvana foi a banda que atraiu os olhos de todo o mundo para Seattle, no que a mídia denominou como 'fenômeno grunge'. Outras bandas importantes foram The Melvins (da qual Kurt Cobain era fã confesso) e TAD.
Muitos desses músicos de Seattle tinham influências ecléticas, que iam de Bad Brains a Iron Maiden, sendo que por este motivo é tão comum ler que a "cena de Seattle" e seu som, o Grunge Rock, é o "encontro do punk com o heavy metal". As guitarras distorcidas se assemelham ao metal dos anos 70, já a atitude e as letras confessionais foram inspiradas no movimento punk.
Outras influências claras na sonoridade grunge são Led Zeppelin, Aerosmith, Kiss, Cheap Trick, MC5, Neil Young, New York Dolls, Ramones, Sex Pistols, The Germs, The Heartbreakers, Flipper e artistas que fizeram a transição da década de 80 para a 90 como REM, Husker Du, The Replacements, Sonic Youth, Dinosaur Jr., Pixies e Jane's Addiction.







Sub-Pop
A famosa gravadora Sub-Pop, criada pelas mãos de Bruce Pavitt e Jonathan Poneman, foi o estopim inicial do movimento. Nos idos de 1988 a pequena gravadora passou a apostar em algumas bandas de rock daquela região. O que não passava de uma experiência, rapidamente se transformou numa fonte muito rentável para seus donos.
Na Sub-Pop, onde as gravações pareciam feitas em garagens, os produtores tentavam conservar as características musicais de cada banda. A produção dos álbuns ficava a cargo do famoso Jack Endino (os brasileiros do Titãs embarcaram na onda e chamaram o cara para produzir Titanomaquia, o álbum mais pesado da banda).
"As bandas refletiam uma juventude que se sentia renegada pela sociedade, as letras falavam de angústia e tinham um certo sarcasmo", recorda o músico Kid Vinil, fã de carteirinha do movimento e, principalmente, do Mudhoney, que, naquele ano de 1988, lançava a obra fundamental do novo estilo, o clássico "Superfuzz Bigmuff", pelo selo Subpop.
A mesma gravadora logo em seguida também traria ao mundo o não menos visceral "Bleach", estréia do Nirvana, estabelecendo de uma vez por todas a cena grunge. Pelas ruas, uma multidão de jovens vestindo jeans surrados, tênis velhos e, é claro, a indispensável camisa xadrez de flanela, símbolo maior da nova onda.
Outras bandas foram se enfileirando junto a pioneira Mudhoney, lançadas pela mesma Subpop, como Soundgarden e Temple of the Dog. Mas quem colocou Seattle definitivamente para a história foi o Nirvana. "Ninguém chegou nem perto da sonoridade deles", afirma, em entrevista ao Folhateen, Jack Endino, amigo de Kurt e produtor de obras fundamentais do grunge ("Superfuzz Bigmuff" e "Bleach").
O tempo que passou ao lado do mito, diz ele, só fez crescer uma grande admiração. "Kurt era um cara encantador, verdadeiro e apaixonado por música", lembra o produtor, que atualmente trabalha com a banda Flypper -criada em 1979 e, segundo o produtor, teria sido fonte inspiradora para o som de Seattle. "Desde o inicio, a Flypper exerceu influência sobre Nirvana, Melvins e muitos outros grupos."







A queda
A partir do disco "Nevermind", de 1991, o Nirvana se tornou a banda mais popular do mundo, empurrando para o sucesso outros conterrâneos, como Pearl Jam e Alice in Chains. "As gravadoras sacaram que podiam ganhar muito dinheiro e começaram a assinar com tudo que era banda que se dizia grunge", diz Vinil.
Não demorou para que os tubarões da indústria fonográfica crescessem os olhos para o fenômeno. Em pouco tempo a supergravadora Geffen comprou os direitos do selo Subpop e do Nirvana e fez com que a banda vendesse milhões de discos. O próprio Kurt não conseguiu conviver com tanta exposição à mídia o que, junto com o excesso de drogas, acabou levando-o ao suicídio em 1994. Começava o declínio do grunge.
Muitos acreditam que a atitude grunge de ser absolutamente contra as instituições sociais e em prol da não cooperação com a mídia acelerou o seu fim. Outros dizem que a morte de Kurt Cobain foi o ponto final. O fato é que o movimento foi definhando: o Soundgarden acabouem 1997, Alice in Chains morreu na praia quando uma overdose matou o vocalista, o Nirvana murchou quando Cobain se suicidou, o Pearl Jam continua fazendo música, mantém algumas raízes, mas a sonoridade já não é mais a mesma daquela época...
Ainda assim as grandes gravadoras achavam que poderiam faturar mais e começaram a inventar um "subgrunge", lançando clones de Nirvana e Pearl Jam, como Silverchair, Creed e Bush. "Isso foi depreciando cada vez mais a idéia musical plantada inicialmente pela Subpop", conta Kid Vinil.












Estou muuuito generosa, então aqui vão alguns links para download, de CDs que eu realmente recomendo!
(Grunges, é claro..)
MUDHONEY - "Superfuzz Bigmuff Plus Early Singles" (1990)


1. Touch Me I'm Sick

2. Sweet Young Thing Ain't Sweet No More

3. Hate The Police

4. Burn It Clean

5. You Got It (Keep It Outta My Face)

6. Halloween

7. No One Has

8. If I Think

9. In 'n' Out Of Grace

10. Need

11. Chain That Door

12. Mudride



NIRVANA - "Nevermind" (1991)
(o melhor album grunge de todos os tempos, na minha opinião)
1. Smells Like Teen Spirit

2. In Bloom

3. Come As You Are

4. Breed

5. Lithium

6. Polly

7. Territorial Pissings

8. Drain You

9. Lounge Act

10. Stay Away

11. On A Plain

12. Something In The Way


THE MELVINS - "Stoner Witch" (1994)


1. Skweetis

2. Queen

3. Sweet Willy Rollbar

4. Revolve

5. Goose Freight Train

6. Roadbull

7. At The Stake

8. Magic Pig Detective

9. Shevil

10. June Bug

11. Lividity

DOWNLOAD

Fonte: Noise Brigade !

Até mais povo!

^-^














































Breve ensaio sobre a perseverança.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008


Coisas que realmente me fazem pensar. Essas estão muito escassas atualmente em minha vida. Porém, por exatamente duas horas e 27 minutos, voltei a faze-lo. Não diria que foi totalmente agradável, mas fundamental para que eu começasse a refletir sobre um fato: até onde vai minha perseverança?


Vocês não devem estar entendendo muito bem onde quero chegar, mas vou clarear um pouco o porque de eu estar escrevendo isso. Para falar a verdade, não creio que necessitaría de um motivo, mas como preciso que entendam, vou da-lo a vocês.


Tenho um hobby (não sei se isso se classificaría como um hobby mas continuemos), baixar filmes. creio que um bom filme pode te faezr pensar sobre coisas que nada mais faría, como me fez faze-lo. O filme do qual estou falando se chama "Into the Wild", e foi lançado recentemente. A trama central baseia-se no livro de mesmo nome, onde após concluir seu curso na Emory University, o brilhante aluno e atleta Christopher McCandless abre mão de tudo o que tem e poderia ter numa bela carreira. Doa todas as suas economias - cerca de US$24 mil - para caridade, coloca uma mochila nas costas e parte para o Alasca a fim de viver uma verdadeira aventura. Ao longo do caminho, Christopher se depara com uma série de personagens que irão moldar sua vida para sempre. Sean Pean (o diretor), esperou 10 anos para rodar esse longa, e a espera foi totalmente válida, digo isso por causa da gama de sensações que ficaram em mim logo depois de ve-lo. Sabe quando você está emocionada, mas de tão "em choque" que está, não consegue expressar nada? Pois então, exatamente assim.


Sou do tipo de pessoa que precisa de algo que realmente me choque para que escreva uma coisa dessas. Não costumo elaborar críticas sobre um filme (e antes que pensem em algo, não, isso não é uma crítica), mas esse realmente merecería uma.


Mas voltando ao assunto inicial, estou convicta de que devo faezr uma pergunta a qualquer que seja a pessoa que está lendo isso, tenha visto ou não "Into the Wind": Será que realmente vale a pena lutar tanto pelo o que se quer? Não, não estou questionando a perseverança de muitos, mas sim a total devoção pro algo. Ter um objetivo é sim fundamental, pois sem um, na opinião não se vive. Mas entregar-se de corpo e alma a algo que se crê, que se quer, não vale a pena. De forma direta ou indireta, sempre, repito, sempre terá algo no seu caminho. Supera-lo ou não é uma escolha sua,mas eu repito: será que realmente vale a pena? Vale a pena, por muitas vezes, abandonar tudo o que se tem, em busca de algo que você nem tem certeza se realmente vai te trazer o mínimo de satisfação necessária?!


Ir atrás do que se quer é fundamental para a existência real de uma pessoa. Mas se perder no caminho e esquecer que sempre haverá alguem que sairá machucado com suas decisões (porque sempre tem, sempre!), por menos que você se importe, deixa de ser perseverança e vira algo que na realidade abomino (apesar de saber que todos possuímos..): Egoísmo puro e sem fundamento.


Não quero dar lição em ninguém, longe disso, só creio que se todos parássemos e pensassemos sobre o verdadeiro conceito da palavra perseverança... levaríamos um susto ao descobrir o verdadeiro significado da palavra...








"...Também sei o quão importante na vida não necessariamente ser forte, mas sentir-se forte, para avaliar-se pelo menos uma vez... sem nenhuma ajuda além de suas mãos e mente..."




"Admitir que a vida é guiada pela razão, é destruir a possibilidade de viver."




"A felicidade só é real quando é compartilhada".


Por favor, não queira ser tão "perseverante" quanto gostaría, o resultado pode não ser tão agradável quanto você estava esperando... e respondendo a pergunta inicial, minha perseverança vai até onde minha razão (ou a falta dela) permitir...









Pra quem realmente entendeu o signnificado da palavra "perseverar"...

Starting..

domingo, 21 de setembro de 2008

Não sou muito boa em começar coisas (...), por isso, hoje limitarei-me a postar a letra de uma música que simplesmente amo, de uma banda que realmente ninguém entende (maldita superficialidade) e que merece bem mais do que críticas não muito construtivas (digamos assim..).

Nirvana - Opinion

Congratulation you have won
it's a year subscription of bad puns.
And it makes your story our concern
and you set it up for returns

My opinions. Mmm mmm

And there seems to be a problem here
Your state of emotion seems to clear
You rise and fall like wall street stock
And they had an affect on our happy talk

Our opinions. Mmm mmm
My opinions. Mmm mmm

Congratulation you have won
It's a year subscription of bad puns.
And it makes your story our concern
and you set it up for returns.

Our opinions. Mmm mmm
Your opinions. Mmm mmm
My Opinions.

Você escrevería isso? Ele, apesar de tudo, escreveu.
Por favor não critique por coisas que, apesar de marcantes, são superficiais...